20.8.07

Qual tem sindo o papel da escola na educação?

Venho refletindo há algum tempo sobre o papel da escola no processo educacional de crianças e jovens. Hoje ela é vivida como um local onde se transmitem saberes determinados por uma elite como sendo essenciais para uma criança e jovem.
Porém esses saberes dizem respeito apenas a regras gramaticais e matemáticas, datas históricas e localizações geográficas, interpretações simplórias e, tudo isso sem contextualização significativa para os educandos.
Qual o sentido em se receber um assunto pronto, mimeografado onde a criança deverá decorar e nunca usar no dia-a-dia familiar ou profissional?
Qual a validade de um teste baseado em conceitos prontos e memorizados e nunca em experiências?
Onde está a sanidade de professores e diretores que dão fim à primeira infância adotando cadernos e livros didáticos e não instigam o educando a uma busca agradável e questionadora na aprendizagem?
Onde está a alegria dos estudantes com o ato de estudar?
Por quê crianças e jovens não buscam a escola livremente pela felicidade de permanecer neste ambiente? Será que sentem felicidade dentro da escola?
Existem hoje "mestres" que amam seus "discípulos" e demonstram-lhes esse sentimento?
Existe hoje mestre e discípulo?
O que a escola tem feito com a educação?
Estou buscando respostas na observação constante de meus pares no ambiente educacional e nos rumos em que tem sido conduzida essa instituição.

2 comentários:

Andrea Toledo disse...

Ei , Maísa!!! Sabe que adoro este blog. Suas reflexões me encantam.....
beijo

Anônimo disse...

Olá Maísa!

Encontrei o seu blog, pesquisando sobre dois assuntos que me interessam muito: educação e espiritualidade. Tenho um blog: http://fmaria.wordpress.com com o tema Educação no Século XXI e comecei a abordar a espiritualidade na educação. É importante colocar em discussão este assunto para que outros educadores despertem para este olhar diferenciado: ver o educando como um espírito em evolução.
Poderemos trocar muitas idéias, visite meu blog e perceberá que estamos caminhando na mesma direção.
Um abraço,
maria Figueiredo