Há muito tempo venho querendo encontrar o melhor lugar do mundo.
No decorrer desse tempo, fui notando que o lugar não é o mais importante, e sim as pessoas que o habitam e o que fazem do mesmo.
É daí que surge o problema, se muitos não encontram a felicidade em suas próprias casas, como esperar coisas promissoras fora delas?
Sim, certamente algumas até conseguem, mas muitas não. Enfim, como agradar bilhões de pessoas umas diferentes das outras?
É nessa frase que encontramos o "porém", somos todos diferentes, mas a sociedade não quer que sejamos, nem que encaremos essas diferenças, ela quer que sejamos padronizados, robôs, alienados.
Isso fica claro desde muito cedo na escola que define que todos os alunos devem aprender o que ela quer, no ritmo que ela deseja; se isto não acontece você repete, e pior do que isso, é que dizem ainda que a pessoa repetiu porque "quis", a escola deu todas as oportunidades e você ainda assim repetiu - mas aí eu me pergunto, será que é isso mesmo?
Ao meu ver, a escola ao invés de educar pessoas para um mundo melhor, está fazendo o oposto, que é criar pessoas competitivas, egoístas e alienadas, porque não existe estímulo de pensar, buscar o conhecimento - o professor segue o material que lhe convém ou ainda pior, o que a diretoria determina - leva em conta a matéria.
Esse método para muitas pessoas é traumatizante; por que não tentar um jeito que dê prazer de aprender, o querer conhecer que é natural no ser humano?
Talvez seja porque não seria lucrativo ter pessoas que pensem, que se imponham por aquilo que acreditam.
Acredito que se um dia as bases do conhecimento humano mudarem, fazendo com que haja ajuda, tolerância e respeito mútuo, o melhor lugar do mundo será o mundo todo.
Cléo de Martino Mota
15 anos, estudante do Ensino Médio em São Paulo
22.10.07
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Um comentário:
Acredito que fazemos parte de um Todo, e o que fazemos é refletido em toda a Humanidade, portanto para mudarmos o Mundo,basta mudarmos a nós mesmo,...Parabens pelos blogs....continue assim.
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