20.3.08

Pós-Graduação em Lavras

Vista parcial da cidade de Lavras
Por estar trabalhando no Laboratório Digital Navegando para o Futuro na E.M.Enedina Prata em minha cidade, resolvi no ano passado fazer pós-graduação na área de Informática na Educação.
Contactei com a UFLA- Universidade Federal de Lavras e inscrevi-me para o referido curso. Poucos dias após começaram a chegar apostilas para serem estudadas. É um vasto material que fui lendo, fazendo anotações, buscando outras fontes de pesquisa e tentando aprender as novidades e reflexões dentro de assuntos como: Educação a Distância, o uso da informática como ferramenta de trabalho na educação, a rejeição dos professores a esta nova ferramenta, algumas propostas de trabalho de educadores e outras questões também importantes enfocando a Informática na Educação.
Os meses passaram e chegou o momento de nosso primeiro encontro presencial. Isso se deu dos dias 4 a 8 de março.
7:30 da manhã, a turma chegando, todos meio tímidos. Sem muita conversa fomos conduzidos a uma sala de aula onde estava um professor magro, de boa altura, sério, nenhum sorriso, chamado André Luiz Zambalde que trabalharia conosco: Introdução à Informática Educativa e Computador Ferramenta.
Ele se apresentou, explicou como gosta de trabalhar e aos poucos foi assustando toda a turma com suas técnicas nada modernas de atuar na educação. É um professor terrorista. Ficamos todos espantados e desde já preocupados com sua prova que seria na quinta-feira.
Em nenhum momento ele se preocupou em permitir que a turma se apresentasse. Ficamos juntos o primeiro dia tendo que ficar nos procurando nos horários de intervalo para tentar descobrir quem era quem, porque alguns de nós já nos conhecíamos por e-mails.
Incomoda-me profundamente como o meio universitário é sisudo por trás de uma faixada de intelectualismo que embebe-se de uma pretensa superioridade. Embora adultos nós somos estudantes, gente que pensa e sonha, profissionais da educação ou não numa cidade estranha, gente que se emociona, é alegre e que adoraria lá chegar e encontrar um ambiente acolhedor, envolvente para iniciarmos nossas atividades. Mas André Zambalde assim como muitos educadores neste país ainda não acordou para a necessidade de criarmos uma escola mais fraterna e amiga para atuarmos e instigarmos os educandos a ampliarem seus conhecimentos sob nossa inspiração.
Um professor(a) tem que cativar o educando para que este realize seu processo educativo e o mesmo vale para quando o estudo seja buscando apenas a instrução. Aprender com amor é infinitamente mais prazeroso e produz grandes resultados, já aprender com o medo não nos torna melhores e ainda pode conduzir a um abandono aos objetivos inicias.

É imensa a responsabilidade de um professor, seja ele de ensino fundamental, médio ou universitário. Pensemos nisso.

21.2.08

Trote nas universidades

O Ser humano que é um conjunto de Espírito e matéria, é uma criatura que desde os tempos primitivos descobriu que para sobreviver é necessário estar em grupo, executando ações que conduzirão ao sucesso. O caminho tem sido longo nessa aprendizagem e as opções feitas tem determinado as experiências vividas.

Foi assim na organização da família, que passou por várias etapas até chegar ao modelo vivido atualmente. Tem sido na política que de formas variadas vem administrando "a polis", conduzindo os caminhos daqueles a ela subordinada.

Em todo o planeta observamos diversidade de pensamentos e atitudes gerando estilos de vida variados. Em tudo percebemos um amadurecimento psicológico no decorrer da história da humanidade, que tem gerado avanços tecnológicos, científicos, educacionais, legais e sobretudo o aprimoramento ético-moral do ser humano. E mesmo assim deparamos com uma série de ações humanas altamente desequilibradas e muito perto da barbárie, isso porque estamos em processo evolutivo e nossa história humana ainda é curta, em fase infantil.

Exemplificando isso temos todos os anos, as agressões físicas e morais que jovens universitários imputam aos calouros, ou iniciantes.

Márcio Marques da Silva de 24 anos, é mais um que foi submetido a essa situação primitiva na universidade. http://http//g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL307100-5605,00-CALOURO+DIZ+TER+SIDO+AGREDIDO+DENTRO+DE+SALA+DE+AULA+DURANTE+TROTE.html

Como solucionar esse problema social? O sistema educacional também é responsável por isso?

Vejo a admissão de um jovem na universidade através dos vestibulares, como um ato de iniciação primitiva, tão bárbaro quanto os executados por tribos indígenas aos mais jovens para ingressarem com respeito no mundo adulto.

Nosso jovem é massacrado pelo sistema que não é capaz de atender a demanda dos interessados em lá estarem; para tal fecham-lhe as portas através de provas altamente técnicas que não comprovam o nível de conhecimento dos estudantes, além de criarem o lucrativo comércio das escolas particulares e cursos pré-vestibulares que prometem preparar os estudantes para entrar na universidade.

Como em maioria somos espíritos infantis, sem valores éticos-morais definidos, a VIOLÊNCIA GERA VIOLÊNCIA. Por quê a demora em lutar para desenvolver em nós o Amor e a Fraternidade? Numa sociedade solidária, com certeza esses absurdos não aconteceriam.

Ao Sistema Educacional em todos os níveis, compete reestruturar moralmente a escola, incluir nos programas educacionais ações que venham a desenvolver valores em nossas crianças e jovens; valores espirituais que possam auxiliá-los a serem seres de bem na sociedade. Dar fim ao lucro financeiro através da derrota de vários e fazer da escola - 1º, 2º e 3º graus, um espaço que possibilite realizações na sociedade terrena.

A escola, assim como nós também está em processo evolutivo, eu e outros profissionais da educação trabalhamos para isso. Tenho esperanças.

"SÓ HÁ PROGRESSO ONDE EXISTE ESPERANÇA."

(Steven Spielberg)

3.2.08

Luiz Lopez: educador, escritor, artista plástico...

Tela a óleo entitulada Casulo

Hoje é domingo de carnaval, enquanto os foliões descansavam para enfrentar uma noitada de música, dança e excessos vários eu visitava o companheiro de trabalho e artista plástico professor Luiz Lopez.

Conheci seu atelier, várias obras que ainda não havia visto em exposições, outras já conhecidas e entrei um pouco no mundo poético deste artista sensível, simples e tão criativo que ao misturar cores e objetos, exalta sentimentos e experiências humanos com tamanha profundidade.
É um espaço encantado onde se misturam o ser, o homem, o poeta, o desbravador de espaços exalando uma luminosidade que lhe é própria.
É assim que te vejo meu amigo!

Esta é uma escultura (violão) criada a partir de lixo escolar: madeira de carteira, pequenos lápis e corda de nailon.
São criações que falam de sua vida.
Apreciei poemas em processo de elaboração e crônicas que espero num futuro muito próximo ver editados para deleite de todos nós.
Também conversamos sobre escola, educação e a necessidade imperiosa de transformações neste espaço tão valioso para a sociedade que é a escola; nossa relação com os educandos; produções realizadas em 2007 e as propostas para este ano.
Muito obrigada meu amigo por momentos tão agradáveis.
Conto com você para realizarmos algo em 2008.



Para conhecer um pouco mais o trabalho de Luiz Lopez vissite:

23.1.08

Educação para ter


Recebi recentemente algumas imagens de mansões como sendo de dois brasileiros: uma de um jogador famoso e outra de um religioso.
A do jogador mais parece um hotel de inúmeras estrelas e a do religioso um castelo de algum nobre europeu, herdado de antigas realezas.
Muito me impressiona tais imóveis pertencerem a brasileiros nascidos em famílias pobres e que hoje adultos, com enormes fortunas e deseducados são capazes de investirem seus reais ou dólares neste tipo de compra.
Penso que para administrar bens precisamos ser educados. Falo de educação moral da criatura espiritual que somos. É vergonhoso num país tão necessitado como o Brasil, num planeta com tantas misérias como a Terra, homens e mulheres se encontrarem tão materialistas, exibicionistas e mal educados a ponto de possuírem tais bens e exibi-los às sociedades famintas, desnutridas, doentes, sem escolas. Chega a ofender o bom senso.
Não sou contra o belo e o harmonioso, e sim à ostentação, o acúmulo quando há tantos sem nada. E não venha tentar me convencer de que a democracia possibilita aos bons sobressaírem-se.
Num momento em que a ciência derruba leis materialistas e afirma que tudo no universo se encadeia. Que influenciamos e somos influenciados a todo instante. Num país em que o povo se apresenta como religioso e seguidor de evangelhos que divulgam os ensinamentos de Jesus, que nada acumulou ou exibiu de material, muito me assusta essa dicotomia entre a fala e as ações dos brasileiros. Dos brasileiros sim, porque se há os que acumulam tais fortunas, há quem as criem e na maioria das vezes usando da infantilidade ou ignorância da malta também deseducada que estimulam direta ou indiretamente essa realidade.
Nossa real necessidade não é a criação de mais escolas, necessitamos basicamente de investimentos numa educação moral do povo brasileiro, em todas as faixas etárias para que o pensamento e ideais da nação evoluam. Para que as alegrias, prazeres, cultos, estilo de vida, sejam alterados num processo educativo, onde juntos trabalhemos para a construção de bens materiais, morais e espirituais comuns. Onde o poder, o belo, o harmonioso seja direito e real na vida de todos sem distinção.
Aí então teremos entrado num novo milênio de sucessos e realizações.
Mas enquanto isso não acontece, vamos nos indignando com o mal uso da fortuna de alguns brasileiros.

22.10.07

O melhor lugar do mundo

Há muito tempo venho querendo encontrar o melhor lugar do mundo.
No decorrer desse tempo, fui notando que o lugar não é o mais importante, e sim as pessoas que o habitam e o que fazem do mesmo.
É daí que surge o problema, se muitos não encontram a felicidade em suas próprias casas, como esperar coisas promissoras fora delas?
Sim, certamente algumas até conseguem, mas muitas não. Enfim, como agradar bilhões de pessoas umas diferentes das outras?
É nessa frase que encontramos o "porém", somos todos diferentes, mas a sociedade não quer que sejamos, nem que encaremos essas diferenças, ela quer que sejamos padronizados, robôs, alienados.
Isso fica claro desde muito cedo na escola que define que todos os alunos devem aprender o que ela quer, no ritmo que ela deseja; se isto não acontece você repete, e pior do que isso, é que dizem ainda que a pessoa repetiu porque "quis", a escola deu todas as oportunidades e você ainda assim repetiu - mas aí eu me pergunto, será que é isso mesmo?
Ao meu ver, a escola ao invés de educar pessoas para um mundo melhor, está fazendo o oposto, que é criar pessoas competitivas, egoístas e alienadas, porque não existe estímulo de pensar, buscar o conhecimento - o professor segue o material que lhe convém ou ainda pior, o que a diretoria determina - leva em conta a matéria.
Esse método para muitas pessoas é traumatizante; por que não tentar um jeito que dê prazer de aprender, o querer conhecer que é natural no ser humano?
Talvez seja porque não seria lucrativo ter pessoas que pensem, que se imponham por aquilo que acreditam.
Acredito que se um dia as bases do conhecimento humano mudarem, fazendo com que haja ajuda, tolerância e respeito mútuo, o melhor lugar do mundo será o mundo todo.
Cléo de Martino Mota
15 anos, estudante do Ensino Médio em São Paulo

19.9.07

Aluno não, espirito em evolução

Indicaram-me este vídeo que assisti espantada, por não esperar ouvir essas colocações vindas de dentro de uma escola pública, sem citações religiosas.
Aluno na realidade não existe, porque se acreditamos sermos filhos do Criador, é claro que existe em nós luz divina, mesmo que em gérmen.Luz que está em processo de expansão iluminando mais amplamente a cada dia. Para isto basta que queiramos e olhemos a nós e às crianças como espíritos imortais reencarnados em busca da evolução.
Somos seres da luz.

20.8.07

Qual tem sindo o papel da escola na educação?

Venho refletindo há algum tempo sobre o papel da escola no processo educacional de crianças e jovens. Hoje ela é vivida como um local onde se transmitem saberes determinados por uma elite como sendo essenciais para uma criança e jovem.
Porém esses saberes dizem respeito apenas a regras gramaticais e matemáticas, datas históricas e localizações geográficas, interpretações simplórias e, tudo isso sem contextualização significativa para os educandos.
Qual o sentido em se receber um assunto pronto, mimeografado onde a criança deverá decorar e nunca usar no dia-a-dia familiar ou profissional?
Qual a validade de um teste baseado em conceitos prontos e memorizados e nunca em experiências?
Onde está a sanidade de professores e diretores que dão fim à primeira infância adotando cadernos e livros didáticos e não instigam o educando a uma busca agradável e questionadora na aprendizagem?
Onde está a alegria dos estudantes com o ato de estudar?
Por quê crianças e jovens não buscam a escola livremente pela felicidade de permanecer neste ambiente? Será que sentem felicidade dentro da escola?
Existem hoje "mestres" que amam seus "discípulos" e demonstram-lhes esse sentimento?
Existe hoje mestre e discípulo?
O que a escola tem feito com a educação?
Estou buscando respostas na observação constante de meus pares no ambiente educacional e nos rumos em que tem sido conduzida essa instituição.

13.8.07

Grupo de estudos da APEL

APEL-Associação de Pedagogia Espírita de Leopoldina,MG



Esta associação tem como parte de suas atividades um grupo de estudos pedagógicos que se reúne aos sábados às 9:00 horas. O grupo é formados por professores, pais, diretores, psicopedagogos e simpatizantes.


No momento está sendo estudado o livro "A EDUCAÇÃO SEGUNDO O ESPIRITISMO" de Dora Incontri, as pesquisas de Piaget e por último troca-se informações sobre as experiências que cada um tem desenvolvido no dia-a-dia em acordo com a proposta da Pedagogia Espírita.


Com alegria comecei este mês a fazer parte deste grupo que vem se reunindo desde janeiro deste ano. Aqui postarei sempre os assuntos discutidos, indicarei os autores estudados, buscando compartilhar com estudiosos da educação nossas idéias e buscar sugestões para nossas atividades.

26.4.07

Oswaldo de Andrade disse sobre Monteiro Lobato

"A LOBATO DEVE MUITO O BRASIL. EM PRIMEIRO LUGAR O EXEMPLO MAGNÍFICO E RARO DO INTELECTUAL QUE NÃO SE VENDE E NÃO SE ALUGA, NÃO SE COLOCA A SERVIÇO DOS PODEROSOS OU DOS SABIDOS.
DEPOIS, FOI ELE UM HOMEM DE AÇÃO E UM DESCOBRIDOR. DEVEM-SE A ELE A CAMPANHA DO LIVRO E A CAMPANHA DO PETRÓLEO. FOI ELE O CRIADOR DA NOSSA LITERATURA INFANTIL".

O Mundo de Monteiro Lobato


"TUDO É LOUCURA OU SONHO NO COMEÇO. NADA DO QUE O HOMEM FEZ NO MUNDO TEVE INÍCIO DE OUTRA MANEIRA - MAS JÁ TANTOS SONHOS SE REALIZARAM QUE NÃO TEMOS O DIREITO DE DUVIDAR DE NENHUM".
MONTEIRO LOBATO

Tenho trabalhado muito este ano e dedicado pouco tempo a este blog. Estarei revendo isso.

Dentre as várias atividades desenvolvidas, uma que considerei muito valiosa e realizada neste mês de abril foi o projeto"O MUNDO DE MONTEIRO LOBATO", na Escola Municipal Enedina Prata.

No laborório digital fiz a proposta para as crianças que então pesquisaram a vida e obra de Monteiro Lobato e descobrimos coisas muito interessantes sobre este homem fascinante.

Todas as professoras trabalharam atividades lúdicas envolvendo histórias e personagens de Lobato.

O projeto culminou no dia 18 de abril com uma manhã de apresentações de painéis, peça teatral, contação de história, danças e músicas, tudo apresentado pelas crianças de todas as séries.

No evento contamos com o apoio do PROLER, contando a história da Moura Torta. Encerramos com um delicioso arroz doce feito por Tia Nastácia.

4.1.07

Receita de Ano Novo


Sou encantada com as verdades ditas por Drummond neste texto, então quero compartilhá-las.


Para você ganhar belíssimo Ano Novo...
Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependimento pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto da esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, de fazê-lo novo.

Eu sei que não é fácil mas TENTE, EXPERIMENTE, CONSCIENTE.
É dentro de VOCÊ que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade

3.1.07

Já estamos em 2007 e agora?


As festas terminaram. De Jesus quase ou nada se falou ou pensou. Na passagem de ano, muitos abraços e felicitações, mas o quê será feito por um ano verdadeiramente melhor?
Certa vez ouvi o professor Arjuna Dasa dizer: Como o ser humano pode pedir paz se mata animais para se alimentar ou por puro prazer?
Hoje eu pergunto: Como o ser humano pode pedir paz de inicia um ano enforcando outro homem?
Como homens cristãos ainda vivem legislados por Moisés que ditou leis tão severas há 4000 anos? A mensagem cristã pura é oposta à lei moisaica.
Jesus é Amor, é perdão para reiniciarmos objetivando novos olhares e perspectivas.
No próprio Velho Testamento para quem o quer encontramos no livro de Ezequiel,33:11 -
"Por mim mesmo juro - disse o senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva."
Aguardar o quê de bom para 2007 sob o sangue de Saddam e o ódio de seus aliados; sob as imoralidades sociais, políticas, financeiras e individuais que perambulam sobre a Terra?
Como Pestalozzi eu acredito no ser humano porque ele é essência divina. Trazemos dentro de nós os atributos do Criador, ainda que em gérmen. Por isso neste momento muitos levantam bandeiras reais pela paz, outros vivenciam experiências edificantes; há aqueles que saem de suas zonas de conforto para consolarem, levar alegria, arando a terra para que agricultores futuros venham semear a leveza do ser, a beleza da vida, a fraternidade, como impositivos divinos e naturais para a felicidade. E toda essa podridão que ainda nos envolve PASSARÁ. Tenho certeza disto. Então vamos trabalhar por nós e pelos ímpios(os que se dão o direito de julgar), por um ano de paz.

5.12.06

Vivência terapêutica na escola

Nos últimos dias do mês de novembro aconteceu a reunião pedagógica da Escola Municipal Enedina Prata onde trabalho. Para mim foi uma reunião muito especial porque pela segunda vez tive a oportunidade de atuar em reunião pedagógica como terapeuta. A convite da especialista pedagógica Denize Freitas pude realizar uma visualização com as professoras. O que é visualização? É uma técnica terapêutica em que as pessoas relaxam o corpo e tranqüilizam a mente entrando num nível de consciência mais profundo para criar um local no tempo presente onde adquiram novas energias, programam a mente, tratam de dificuldades psíquicas e físicas. Essa experiência tem por objetivo melhorar nossa qualidade de vida quando praticada diariamente.
Durante a visualização usei as cores para que cada professora as utilizassem tratando suas dificuldade emocionais, buscando uma maior consciência de si mesmas e de seus potenciais energéticos.
A adesão das professoras foi muito satisfatória e isso é claro conduz o trabalho a resultados benéficos individualmente que atingem o coletivo. Em seguida Denize deu continuidade à reunião ainda utilizando a influência das cores em nossa vida, atividades lúdicas voltadas para a análise pessoal e autoconhecimento. Foi uma reunião de vanguarda. Parabéns à Denize e a diretora Paula por perceberem os caminhos da escola do século XXI e levarem essas idéias para suas realidades. Com certeza essas duas profissionais não serão arrastadas pelas massas mas, farão suas escolhas antecipadamente por serem capazes de enxergar adiante do tempo presente. Sucesso para nós.

A escola educando para as conquistas interiores

É um sonho meu atuar na escola usando técnicas terapêuticas de relaxamento, visualização, reick, massagem, cromoterapia e tantas outras. A escola se apresentando livre para atender sua clientela infantil, juvenil e adulta oferecendo teorias e práticas que auxiliarão no presente e no futuro de cada um na aquisição de serenidade mental, emocional e física.
Quando deparo com as mentes infantis de adultos que vivem lutando pela sobrevivência e passando pela vida simplesmente, sem ideais e projetos concretos de vida que venham a valorizar suas experiências na condição humana questiono-me: O que a escola tem feito para enriquecer a vida das pessoas que por ela tem passado? Que contribuição temos oferecido para que a vida seja valorizada e vivida plenamente no amor e na paz? Com quais argumentos temos dialogado com os educandos para que acreditem na vida e a vivam plenamente? Que significa plenitude em nossos dias?
São muitas dúvidas e poucas propostas sólidas sendo oferecidas.
Acredito na necessidade de ocuparmo-nos com nossas emoções. Darmos atenção aos nossos pensamentos mais íntimos; aprendermos a ouvir nosso corpo e os recados que nossa mente nos transmite através dele. Observar para saber de nossa potencialidade, uma vez que Jesus -o educador de almas - nos ensinou que somos deuses e poderemos fazer igual ou mais do que Ele. Por que não acreditamos Nele?
A escola é um espaço de saberes. É campo propício para a formação intelectual e moral das criaturas. Uma escola que iniciasse suas atividades oferecendo aos educandos uma sessão de relaxamento; que antes de aulas teóricas realizasse com a turma sessão de visualização programando a mente infantil para absorver conteúdos valiosos para a vida; que tratasse a hiperatividade, as dificuldades de aprendizagem, a insegurança e outros problemas educacionais da alma com reick e cromoterapia; quais resultados visíveis teríamos ao longo de poucos anos? E a longo prazo? Acredito que vale a pena tentarmos, mas para isso é necessário que acreditemos na vida, no ser humano e principalmente que somos espíritos imortais a caminho da angelitude e temporariamente na condição humana, enquanto ela(a condição humana) for campo fértil para nossa evolução.
Professores e pais tenhamos coragem de assumir novas posturas diante da sociedade da qual fazemos parte. É urgente a nossa transformação. É questão de sobrevivência. Sejamos mais espertos e conscientes para escolhermos nossos novos caminhos e não sermos simplesmente conduzidos pelas massas quando não mais houver possibilidade de escolhas. Pensemos nisso!

22.11.06

Educação


Educar é um processo constante na vida de cada ser humano. Educar é uma busca diária de aprimoramento para superar as deficiências que trazemos em nossa intimidade espiritual; é a busca compartilhada com cada criatura que caminha conosco nos palcos da existência universal.
A educação é a caminhada onde cada experiência é somada às anteriores para compor o Ser. São as experiências vivenciadas na família e na sociedade desenvolvendo; aprimorando o que já existe em nós, mas que ainda não é vivido plenamente.
Cada um é responsável por si, por aquele que caminha ao nosso lado, e juntos somos responsáveis pelo mundo que habitamos.
Na família existe um compromisso inalienável entre aqueles que a compõem. O compromisso da amizade, da sustentação espiritual infinitamente maior que a física, do apoio solidário para que juntos alcancemos patamares elevados de vivências ricas em crescimento moral e espiritual.
Porém, acreditando que somos todos irmãos,TODOS, sinto que somos responsáveis uns pelos outros independente dos laços consangüíneos. Cada criatura que compartilha conosco a existência humana e a espiritual, é merecedor de nossas atenções, ocupações e planejamentos para uma existência mais elaborada.
Ocupar-se com o aperfeiçoamento e consequentemente a educação do outro, aquele que não faz parte da nossa família, também é um dos propósitos de nossa existência; principalmente nos tempos atuais quando a vida tem nos convidado insistentemente a compartilharmos buscando aquisição de uma qualidade de vida para o futuro. E não penso isso de forma mística mas profundamente racional, objetivando uma vida plena sobre a Terra.
Compete a cada um refletir sobre o que fazer e como fazer, para se educar; lembrando que educação é a aquisição de novos e valiosos hábitos para uma renovação moral e espiritual. E consequentemente como colaborar com o processo educativo das demais criaturas que conosco habitam o planeta neste momento, lembrando que tudo o que pensarmos refletirá no grande todo do qual fazemos parte. É nisso que tenho acreditado e refletido ultimamente.


João Afonso é um amigo que hoje está morando bem longe de nós. Ele enviou um texto na 1ª postagem do blog e solicitou o meu comentário. Aí está ele Afonso.

12.11.06

Patch Adams - O doutor da alegria

Em sua vinda ao Brasil em 2005, Patch Adams foi entrevistado pela revista Galileu; a entrevista completa pode ser encontrada nos endereços: www.patchadamsnobrasil.com.br ou www.softrent,com.br/conteudo/noticias/noticias.asp?cd_noticia=114 .
Vale a pena rever principalmente quando ele diz sobre a educação.Porque o Dr. Adams é alguém que faz educação.Não a educação formal mas aquela que auxilia o ser a superar as provações próprias da vida humana aprendendo, progredindo e amadurecendo espiritualmente a partir de cada experiência bem vivida e sentida.

Galileu: Qual é a sua mensagem?
Adams: Eu não tenho a ver com esse filme de Hollywood (Patch Adams - O amor é contagioso). Aquilo é uma bobagem pop. Ele enfatiza minha ligação com o humor. Bem, eu tenho uma ligação com o humor. Nós levamos um time de palhaços para o Sri Lanka para ajudar na recuperação após o tsunami. Também levamos palhaços para países em guerra. Essas coisas são verdadeiras. Mas o que queremos é paz, justiça e cuidados para todas as pessoas, em todos os lugares. E Hollywood sabe que esses ideais não vendem entradas, então não colocaram esses elementos nos filmes. Temos é que fazer do amor a base do nosso sistema de valores. O nosso sistema atual é baseado em cobiça e poder. É isso o que a televisão promove, bem como os governos dos países ricos. É a idéia por trás do Banco Mundial, a OMC (Organização Mundial do Comércio) e o FMI: concentrar imensas somas de dinheiro nas mãos do menor número de pessoas. As três pessoas mais ricas do mundo têm tanto dinheiro quanto os 48 países mais pobres. Diariamente 35 mil crianças morrem de fome, e uma morre por falta de água a cada 8 segundos. Isso acontece porque não há ética nem se ensina o amor. Os homens estão no comando, e não as mulheres. Eles amam poder e dinheiro, e impõem isso ao resto do mundo. No seu país(Brasil), as pessoas se interessam mais por beleza e por esportes do que pelo cuidado das florestas ou dos povos indígenas.

Galileu: E como ensinar o amor nas escolas?
Adams: Só um homem faria essa pergunta. O motivo de darmos nossas crianças para as mulheres educarem é porque nós sabemos que elas entendem de amor. Pessoalmente, eu poria toda a liderança nas mãos das mulheres. O amor é a coisa mais importante do mundo, certo? Mas não há uma escola no mundo, da pré-escola ao segundo grau, que dedique uma única hora de aula ao amor. Mas todas ensinam a cada semana cinco horas de matemática, cinco de história e cinco de línguas. Nada disso é mais importante do que o amor. Imagine como o mundo seria se as crianças recebessem semanalmente cinco horas de aulas de amor por 13 anos! Os homens ainda não perceberam que o amor não é sexo, o amor é uma habilidade.

Galileu: Suas idéias soam um pouco radicais...
Adams: Não é irônico que a cobiça seja considerada normal e o amor seja chamado de radical? Mas por que as pessoas no seu país se interessam mais pelo futebol do que pelas crianças assassinadas nas ruas do Rio? E por que é radical fazer tais perguntas? Por que o Brasil se interessa mais por mulheres jovens e bonitas do que pelo fato de que a cada ano 27 mil espécies de plantas e animais se extinguem? Eu venho ao Brasil para falar pela sua natureza e por todas as pessoas feridas. Eu quero ser a voz deles
.Fonte: Revista Galileu http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT967380-3030,00.html

6.11.06

Classificados do Universo

Classificados do Universo

Troco o trabalho infantil
Por aprender a ler, a escrever
E a conviver melhor no mundo.

Troco a violência infantil
Pela paz de todo o universo.

Troco bombas explosivas
Por ventos de amor e respeito.

Troco as tristezas da vida
Por chuvas de alegria e esperança.

Troco a pobreza
Pela emoção de uma vida melhor.
Procuro um anjo do bem
Para unir as pessoas
E guardar esses mundos.

3ª série – tarde - Escola Municipal “Enedina Prata”
Cataguases, MG, 2005.

Foi solicitado a todas as turmas da escola um trabalho sobre Paz. Como estávamos desenvolvendo o projeto “Poesias”, as crianças se encantaram com o livro “Classificados Poéticos de Roseana Murray e dentre outros criaram este poema.
Elas fizeram uma montagem semelhante a esta, ou seja, numa cartolina desenharam o sistema solar e ao lado o poema digitado. Tendo sido eleito o melhor trabalho, representou a escola numa exposição.
Vi neste trabalho uma característica própria das crianças que é a solidariedade. Souberam associar os assuntos em desenvolvimento na sala de aula com as realidades familiares e sociais de todos nós, ao tema proposto - Paz - e ampliaram seus anseios para além dos muros de suas realidades físicas, sociais, morais e espirituais.
Sinto que muitas das vezes falta à família e escola estimular o afloramento dessas características infantis não só na teoria dos projetos mas na vivência diária, para que no futuro na condição de jovens e adultos possam vivenciá-las na sociedade da qual fizerem parte, em qualquer local do planeta Terra ou do universo nas diversas “moradas da casa do Pai”, como ensinou Jesus.

2.11.06


Educação antes que Instrução

Compete à educação, indubitavelmente, o mais relevante papel no concerto da civilização. Nada obstante, os nossos sistemas pedagógicos não têm correspondido às suas legítimas finalidades. A despeito das grandes virtudes de que são portadores, trazem eles no esquema de sua herança os germes daquele nefasto intelectualismo, filho dileto das escolas materialistas dos últimos séculos.
As modernas diretrizes educativas não puderam subtrair-se à inveterada tendência de conferir primazia às faculdades mentais. A julgar pelo conteúdo dos programas oficiais de ensino, os valores do sentimento continuam relegados a plano secundário, como se realmente o cérebro, que elabora a teoria, devesse viver divorciado do coração, que inspira a prática. Pertence à história de todos os povos civilizados a experiência dos males decorrentes desse injustificável separatismo: destrutiva e má é a inteligência sem o sentimento, perniciosa e vã é a cultura sem amor.
As cruentas provações por que temos passado não bastaram a modificar nossa orientação pedagógica. A prova está em que, no período mais fecundo de nosso aprendizado – o que vai da infância à juventude - quando máximas são as nossas capacidades aquisitivas, tudo se tem feito por dotar-nos da maior soma de valores intelectuais, mas pouco ou nada se tem feito por demonstrar-nos, praticamente, a melhor forma de aplica-los. Somos, assim, reduzidos à condição do rico avarento que, por muito haver acumulado, nada mais fez que aumentar suas preocupações e multiplicar sua miséria.
De que nos tem valido, com efeito, saber corretamente a conjugação do verbo amar se não temos sabido amar o nosso próximo? Para que nos tem servido aprender a operação de dividir, se não temos aprendido a dividir com os que sofrem um pouco sequer de nossa felicidade?
Sabemos que a gramática tem suas regras e a matemática, suas leis, mas, o que de ordinário olvidamos é que esta e aquela nada valem sem as regras e as leis do amor. Teoricamente, sabemos conjugar o verbo amar e efetuar a operação de dividir, mas, praticamente, só temos sabido odiar e subtrair. Conhecemos a pequena irregularidade gramatical do verbo odiar e, no entanto, obstinamo-nos em desconhecer sua grande irregularidade moral. Compreendemos perfeitamente que a divisão, segundo as leis da matemática, é uma subtração sucessiva, mas o que ainda não compreendemos é que a divisão, segundo as leis do amor, é uma autêntica multiplicação de bens.

Professor Rubens Romanelli
Livro: O Primado do Espírito,
Editora Síntese, 1975.

28.10.06

JAN AMOS COMENIUS


"Nosso primeiro desejo é que todos os homens sejam educados plenamente, em sua plena humanidade, não apenas um indivíduo, não alguns poucos, nem mesmo muitos, mas todos os homens, reunidos e individualmente, jovens e velhos, ricos e pobres, de nascimento elevado e humilde - numa palavra, qualquer um cujo destino é ter nascido ser humano;de forma que afinal toda a espécie humana seja educada, homens de todas as idades, todas as condições, de ambos os sexos e de todas as nações.
Nosso segundo desejo é que todo homem seja educado integralmente, formado corretamente, não num objeto particular ou em alguns objetos ou mesmo em muitos, mas em tudo o que aperfeiçoa a espécie humana; para que ele seja capaz de saber a verdade e não seja iludido pelo que é falso; para amar o bem e não ser seduzido pelo mal; para fazer o que deve ser feito e não permitir o que deve ser evitado; para falar sabiamente sobre tudo, com qualquer um, quando necessário, e não ser estúpido em nenhum assunto e finalmente para lidar com as coisas, com os homens e com Deus, em todos os sentidos, racionalmente e não precipitadamente e assim nunca se afastando da meta da felicidade.
E educado em todos os aspectos, não para pompa e exibição, mas para a verdade; quer dizer, para tornar os homens o mais possível a imagem de Deus, na qual foram criados:verdadeiramente racionais e sábios, verdadeiramente ativos e espirituais, verdadeiramente pios e santos e assim verdadeiramente felizes e abençoados tanto aqui, quanto na eternidade.
Em suma, para iluminar todos os homens com a verdadeira sabedoria, para ordenarem suas vidas com verdadeiros governos e para uni-los a Deus com verdadeira religião, de modo que ninguém se equivoque em sua missão neste mundo."
"Comenius foi o fundador da didática e, em parte, da pedagogia moderna. Mas foi, ainda, um pensador, um místico, um reformador social, personalidade extraordinária, em suma. Seu nome figura ao nível dos de Rousseau, Pestalozzi, Fröbel, isto é, dos maiores da educação e da pedagogia." Lorenzo Luzuriaga (História da educação e da pedagogia).
"Comenius poderia ser representado como o precursor da teoria evolucionista, da psicologia genética, dos métodos de ensino baseados na psicologia infantil, da educação funcional e da educação internacional." Jean Piaget ( Selections)

24.10.06

Jesus ensinando

“A vida diária de uma pessoa jamais pôde ser separada de sua vida espiritual.”
-Gandhi_
Vivemos numa sociedade cristã, que de uma ou outra forma crê na espiritualidade; na existência de energias espirituais que influenciam nossa vida diária.
Penso que a educação para atender seu real significado que é “estimular, desenvolver e orientar as aptidões do indivíduo... aperfeiçoar e desenvolver as faculdades físicas, intelectuais e morais de”; não deveria abrir mão do aspecto espiritual da vida do educando.
Sendo cristãos não podemos renegar o pensamento educacional de Jesus, mas Jesus o homem, o educador que apresentou para a humanidade uma proposta de desenvolvimento das aptidões humanas, que ocasionará o aperfeiçoamento da criatura nos aspectos físicos, intelectuais, morais e espirituais.
Todo o seu pensamento é um convite à aquisição de novos hábitos que produzirão em nós profunda transformação. Não o Cristo das teologias religiosas, mas Jesus o educador que junto do educando por acreditar em suas possibilidades, orientava, estimulava, ensinava, garantindo-lhe a possibilidade de dias melhores, de felicidade e evolução.
Nós educadores precisamos considerar que nossos corpos físicos e os de nossos educandos são veículos materiais conduzidos por almas em processo evolutivo. Cada um de nós vive em busca de aprimoramento acima de tudo espiritual, que se refletirá na sociedade humana.
A instrução gerenciada na vida escolar necessita de fundamentação espiritual para ser validada na eternidade. Gandhi está absolutamente certo ao afirmar a impossibilidade de divórcio entre vida diária e vida espiritual; e vários são os educadores que chamam nossa atenção quanto a esse aspecto, porém, suas idéias têm sido desprezadas, não compreendidas devido nossa imaturidade espiritual, que tem eleito teorias e práticas materialistas e perversas que jamais nos conduzirão à felicidade ou nos tornarão perfectíveis.
Tenhamos a coragem de permitir que aflore em nós o amor, a sensibilidade, a ternura, para ouvirmos os apelos infantis e juvenis por uma educação mais humana, afetuosa, moralizadora, preparando o educando para uma vida ética e moral que gerará tempos de profundas reformas sociais ocasionadas pelas transformações espirituais estabelecidas hoje. Somos na vida social o que somos na vida espiritual.

28.9.06

Apresentação


Educação é um processo individual e coletivo, diário na existência de todos os seres humanos.
Deve estar presente nos segmentos sociais diversos e nós educadores devemos estar atentos para o processo como ela acontece. Devemos fazer da escola o local repleto de oportunidades para que todas as gerações possam ser atendidas em sua caminhada evolutiva e que acima de tudo é uma evolução espiritual.
Este blog é para discutir com educadores sobre a educação e nossa espiritualidade - dos educandos e dos educadores paralelamente.